Sustentabilidade nos municípios |
No meio da tecnologia, do consumismo e do crescimento, muitas vezes sem medidas, da economia, há projetos insistentes, muitas vezes e ainda bem, que tentam controlar este desenvolvimento insustentável, por mais que cientistas e pesquisadores já estejam cansados de alertarem sobre o aquecimento do planeta, as mudanças climáticas que são uma ameaça à sobrevivência da espécie humana.
Não podemos mais tratar os recursos naturais como se eles fossem ilimitados. E estamos aprendendo às duras penas. A poluição e o uso irracional dos recursos, “concretando” tudo e ignorando as vias naturais de circulação, já demonstrou que decididamente não é a melhor solução.
No final do ano passado, uma série de organizações lançou o programa Cidades Sustentáveis, que visa comprometer candidatos e futuros prefeitos a estabelecer um plano de metas baseado em um conjunto de indicadores prioritários para a sustentabilidade urbana.
Está em tramitação no Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional (PEC 52/2011) apresentada pela sociedade civil que compromete presidentes, governadores e prefeitos de todo Brasil a apresentar um plano de metas para o desenvolvimento sustentável. Ao aprovar esta emenda, o Congresso Nacional terá dado uma enorme contribuição para o desenvolvimento sustentável.
São medidas assim que me referi acima do texto, que renovam as esperanças. Há que virar lei para que finalmente as prefeituras tenham um cuidado e carinho nesta questão. Pois, somente com a boa vontade dos políticos e a perseverança dos ambientalistas, não tem sido o suficiente. Chegamos a um ponto que querer uma cidade sustentável não é mais bandeira de ecologistas, mas questão de sobrevivência desta e das próximas gerações e a sociedade com um todo tem o dever de se envolver e participar.
Podemos aproveitar o momento em que as eleições municipais se aproximam para cobrar estes planos dos candidatos. Este é um problema que não dá mais para ninguém ignorar. É uma escolha que todos podem ter.
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