Comunidade Portuária de Itapoá.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Terceira maior operadora de contêiner do mundo assina com o Porto do Recife





Noticiário cotidiano - Portos e Logística

Qua, 23 de Novembro de 2011 09:03
O Porto do Recife e a Gulftainer Brasil assinam nesta sexta-feira o documento de qualificação da empresa de logística como operadora portuária do porto recifense. A Gulftainer, empresa dos Emirados Árabes, é a terceira maior operadora de contêiner do mundo e escolheu Pernambuco e o Porto do Recife com entrada para o mercado brasileiro.

A solenidade acontece no final da manhã de hoje, no auditório do Porto do Recife. Após a coletiva, haverá o desembarque de dois guindastes, modelo MHC. O maquinário pertencente à Gulftainer será utilizado ainda em dezembro para movimentar contêiner e outras cargas.

Fonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Santos sofre com a falta de mão de obra qualificada.



Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Ter, 22 de Novembro de 2011 09:29
Leonardo Menezes da Silva teve uma carreira bem-sucedida até aqui. Em seis anos, passou de analista de controladoria a gerente da área no Terminal para Contêineres da Margem Direita do Porto de Santos (Tecondi), e teve o salário multiplicado por onze vezes no período. Silva não revela números absolutos. Mas, de acordo com a última pesquisa do site de classificados de vagas e currículos Catho, o salário médio para o cargo na Baixada Santista é de R$ 9.712,00. Na grande São Paulo, gira em torno de R$ 13.422,00.

A rápida escalada do executivo de 34 anos é um retrato do atual momento da mão de obra no maior porto do país: quem tem qualificação adequada, tem chances reais de crescer. O problema é que pouca gente está devidamente preparada como Silva, que é formado em ciências contábeis, tem MBA em gestão portuária e atualmente conclui um segundo, em finanças e controladoria.

Segundo empresários ouvidos pelo Valor, o porto de Santos vive um apagão de mão de obra. A carência é para todo tipo de profissional - do mais qualificado a técnicos de mecânica e elétrica. Essa realidade tem levado a uma disputa acirrada entre as empresas, que lançam mão de inúmeros programas de capacitação e benefícios financeiros para fidelizar talentos, numa estratégia que atrai profissionais de outros países.

Dos novos onze portêineres da Tecon Brasil, somente oito puderam operar devido à falta de profissionais

"Isso é geral em função do aquecimento da economia e dos baixos níveis de capacitação e treinamento. Agora, se em atividades clássicas como engenharia o país já tem escassez grande, imagina num setor que exige um conhecimento ainda mais específico como o portuário", pondera o diretor de logística e supply chain no Brasil da consultoria Ernst & Young, Leonardo Lacerda.

Para diminuir o fosso entre demanda e oferta, os terminais passaram a investir não só na formação dos profissionais de que necessitam, mas também em mão de obra excedente. Assim, formam contingente para abastecer um mercado hoje restrito - e, de quebra, diminuir o assédio do vizinho. A Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra) está finalizando uma pesquisa salarial do mercado. O objetivo é saber quanto cada empresa está pagando pelo profissional. "Não adianta ficar leiloando o funcionário. Quem perde é o porto, é a carga", afirma o secretário-executivo Matheus Miller.

Neste ano, os terminais de contêineres estão pelo menos duplicando os investimentos em programas de formação. O Tecondi está ampliando em 270% o aporte, ritmo que será mantido em 2012, afirma o diretor comercial Luiz Araújo. Para ele, porém, o trabalhador não busca só o melhor salário. Ter perspectivas dentro da companhia pesa na decisão do funcionário. Hoje, 86% dos cargos de direção no Tecondi são ocupados por profissionais que vieram da base. "Isso gera um valor agregado inestimável para a empresa", diz Araújo.

A escassez em Santos é mais nítida no setor de contêineres, nicho com alto nível de automação e cuja movimentação cresce a dois dígitos sobre uma base já muito alta. Soma-se a isso a entrada em operação de duas novas empresas até 2013, criando 2,7 mil empregos diretos. "Antigamente a gente disputava mercado e capital. Hoje disputamos mercado, capital e arduamente mão de obra", afirma o presidente da Santos Brasil, Antônio Carlos Sepúlveda.

Em 2009, o Tecon Santos - terminal da Santos Brasil - perdeu 30% de produtividade por falta de gente. Dos novos onze portêineres (pórticos sobre rodas que deslocam o contêiner entre o navio e o cais), somente oito puderam operar devido à inexistência de mão de obra para comandá-los. "Estamos assistindo a uma movimentação horizontal inclusive para outras indústrias, especialmente a química", diz Sepúlveda. No total das atividades, o deficit de pessoal no Tecon Santos naquele ano foi de 450 pessoas. A solução foi ampliar os treinamentos internos e o aporte em capacitação nas cinco empresas que compõem o grupo.

Em 2010, a Santos Brasil investiu R$ 1,3 milhão e realizou 82 mil horas de treinamento. Neste ano, até o mês de julho os investimentos em pessoal chegaram a R$ 2,3 milhões, aumento de 77%, e foram ministradas 51% horas a mais do que no ano passado todo. Entre as ações realizadas estão: programas de idiomas, desenvolvimento de lideranças, capacitação operacional e treinamentos legais.

O volume de contratação também aumentou. Os 673 funcionários admitidos até julho já ultrapassam o contingente do mesmo período de 2010. Somente o recrutamento no Tecon Santos aumentou 82,5%, com a admissão de 376 pessoas.

A mobilidade também vem crescendo. Foram promovidos 376 funcionários em todo o grupo, aumento de 44% sobre o mesmo intervalo de 2010. No Tecon Santos, 275 pessoas ascenderam, alta de 195,6%.

O grupo Libra está duplicando o volume de investimentos previsto para treinamento em 2012. Hoje a companhia ministra cursos de operadores de máquina, motoristas e técnico de manutenção de equipamentos. Em 2012, terá início um treinamento de formação de profissionais na área de planejamento.

Mas a capacitação não anda sozinha. "Nos estruturamos muito mais fortemente do ponto de vista de remuneração, cuidando para oferecer um salário competitivo. Entramos com PPR (programa de participação nos resultados) e, no caso dos gerentes, também com remuneração variável", afirma a diretora de RH e sustentabilidade, Claudia Falcão. As ações incluem ainda mudanças no clima organizacional. A meta é fazer com que trabalhar na Libra seja uma "escolha preferencial", diz.

O pacote tem atraído gente de fora. Recentemente um candidato uruguaio teve o melhor desempenho na seleção para uma vaga de nível gerencial. Claudia ressalta não achar que se trate de uma tendência de importação de mão de obra. "Especificamente no nosso caso, foi uma questão pontual."

Mas para o diretor de novos negócios da Strong Educacional Esags (instituição conveniada da FGV), Fábio Ribeiro, o caminho já está aberto. "Muitos profissionais estrangeiros que trabalham em portos de outros países vêm atuar no Brasil para complementar esse quadro".

A Esags, por exemplo, receberá 25 executivos angolanos das áreas de portos, comércio exterior e petróleo para fazer um curso de complementação em pós-graduação em Santos. Será a primeira de cinco turmas que devem vir ao Brasil ao longo dos próximos cinco anos. É gente com potencial para disputar vagas com brasileiros, principalmente devido à proximidade cultural (mesmo idioma).

Para Ribeiro, existe contingente de mão de obra local, mas faltam talentos. "Hoje, cerca de 4 mil pessoas se formam por ano nas universidades da região em cursos superiores de porto, logística, comércio exterior e petróleo. Mas muitos jovens saem da graduação e não tomam a devida atenção da qualidade que o mercado está exigindo", diz.

A Abtra está desenvolvendo um trabalho junto à comunidade acadêmica da região para afinar a grade curricular das faculdades às necessidades do mercado. "As pessoas hoje no mercado são treinadas pelas empresas", adverte Matheus Miller. Uma das saídas, cita, seria direcionar o trabalho de conclusão de curso. "O setor precisa de soluções e estudos". A iniciativa envolverá a criação de uma espécie de selo de qualidade Abtra.

Fonte:Valor Econômico/ Fernanda Pires | Para o Valor, de Santos

Setor de navegação perde quase US$ 500 mil com greve no Porto 22/11/2011 - A Tribuna






A greve dos empregados da Codesp, a Autoridade Portuária de Santos, causou um prejuízo de aproximadamente US$ 480 mil ao setor de navegação. O valor é referente às perdas de armadoras e agências de navegação, que tiveram pelo menos 12 navios impedidos de atracar, zarpar ou mudar de berço no cais santista, devido à paralisação de 24 horas dos funcionários da Docas. O protesto deve ser encerrado às 7 horas desta terça-feira. 

O cálculo dos prejuízos foi feito com base em dados do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo e do site da Praticagem de Santos.

Em média, a Praticagem realiza 37 manobras por dia. Nesta segunda-feira, conforme apurou A Tribuna, apenas 25 navios haviam sido manobrados até o fechamento da edição. 

Segundo o diretor-executivo do Sindamar, José Roque, os prejuízos do Porto podem ser avaliados de acordo com o valor do afretamento das embarcações. Os números variam entre US$ 25 mil e US$ 60 mil, dependendo do tipo de navio. O mínimo, por exemplo, refere-se aos graneleiros. Nos conteineiros, o valor é maior. 

Nova greve não é descartada

"A categoria está mostrando ao Governo que não está para brincadeira. A greve de 24 horas está com adesão total". A afirmação é do presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Everandy Cirino dos Santos, feita nesta segunda-feira, durante um balanço da paralisação dos doqueiros.

A paralisação de 24 horas dos cerca de 1.400 doqueiros ocorreu porque a Codesp não cumpriu na íntegra a proposta salarial oferecida em agosto. “Após três meses de promessas, a empresa fala agora que só foi autorizada a liberar o reajuste salarial de 9,6% e que os demais itens da pauta, como auxílio-educação, não foram autorizados pelo Governo”, menciona o sindicalista.

O Departamento Jurídico do sindicato está ingressando com dissídio coletivo contra a Codesp no Tribunal Regional do Trabalho(TRT), em São Paulo. 

A categoria vai aguardar a data da audiência de conciliação. “Esperamos que o tribunal marque audiência de conciliação até o dia 5 de dezembro. Caso contrário, vamos reunir a categoria em assembleia para deliberar sobre os próximos passos da mobilização. Não está descartada a discussão de uma greve por tempo maior”, conclui o dirigente sindical.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Professores II



V Dantas

  Poucos sabem mas os salários dos Professores no Nordeste Brasileiro e Região Sudeste não passam de R$ 827,00, no inicio de suas carreiras, bem diferente de hoje uma pessoa que participa do Bolsa Miséria, que foi unificado no governo do presidente Lula, que é de R$ 880,00 pessoas com 4 filhos sendo 2 jovens desempregados de 17 a 21 anos, e que estão na sua maioria fora da sala de aula. Vejamos a Crise na Educação Brasileira pelos Órgãos Internacionais, ganhamos só do Sudão do Sul e Eritreia, Guine Bissao e Costa do Marfim, temos hoje mais de 10 Estados em Greve por melhores salários e qualidade na Educação Brasileira.
Enquanto aqui os governantes contabilizam os salários dos heróis professores como despesas no Orçamento, os Paises da Ásia contabilizam como Investimentos e Capacitação nos Professores, daí o porque estamos distante deles a 1 milhão de anos luz NO Quesito Educação e Capacitação.
Sugiro que seja retirado do Slogam do Governo Federal, com a Propaganda Enganosa, Pais Rico é Pais sem Miséria e seja colocado , Pais Pobre é Pais sem Educação, sem capacitação e desvalorização do Professor Brasileiro.

Com a Palavra os donos do Poder.