Comunidade Portuária de Itapoá.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Tecnologia da Santos Brasil eleva produtividade



11/10/2011 - Guia Marítimo


Um novo sistema de pesagem de carga nos pórticos RTG, que fazem a movimentação dos contêineres no pátio do Tecon Santos, está contribuindo para que o terminal consiga bater seguidos recordes de produtividade neste ano. Com a solução, a pesagem do contêiner, que antes era feita somente em balanças convencionais, passou a ser realizada também no próprio equipamento que movimenta a carga, reduzindo desta forma uma etapa na operação e o tempo de movimentação.

De acordo com Washington Flores, diretor executivo do Tecon Santos, a solução foi desenhada pela Santos Brasil em parceria com fornecedores de sistemas mecânicos e de automação e consiste na implantação de sensores para medição de força ou peso em tração nos cabos dos RTGs. Essas células de carga, certificadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), realizam a pesagem automática com a mesma precisão das balanças convencionais. Os dados são transmitidos, por um sistema de localização (DGPS), para o centro de monitoramento do terminal, que processa a informação em tempo real. Com a implantação do sistema de pesagem também nos RTG´s, o terminal passa a ter 19 balanças para pesagem de contêineres de importação contra as 4 balanças convencionais utilizadas anteriormente.

Em agosto, o Tecon Santos atingiu o maior recorde de produtividade de toda a sua história: 80,38 Movimentos Por Hora (MPH) por navio em média no mês. Na comparação com os 58,05 MPH, registrados em janeiro deste ano, o crescimento acumulado foi de quase 40%. Além do novo sistema, investimentos realizados em capacitação da equipe e na modernização tecnológica e novos equipamentos também contribuíram para esse desempenho.

Durante os 14 anos que administra a concessão pública do Tecon Santos, a Santos Brasil investiu R$ 1,9 bilhão no terminal. Deste montante, cerca de R$ 800 milhões foram aplicados em novas tecnologias e equipamentos como os super guindastes, que movimentam dois contêineres de 40 pés ou quatro de 20 pés simultaneamente; a troca da frota de equipamentos de movimentação de pátio para RTG; a substituição de carretas por terminal tractors, equipamentos especiais para transporte de contêineres em terminais, que além de redução de custo operacional trazem impacto positivo na emissão de CO2.

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