Comunidade Portuária de Itapoá.

sábado, 17 de setembro de 2011

Facetas do Comportamento Humano


Entre os antigos mistérios do desejo humano, a luxúria talvez seja o que esconde maior curiosidade, estudo, análise e discussão. A coisa parece ter começado com Adão, pobrezinho, que se deixou levar por misteriosa maçã. Já dizia a antiga marchinha carnavalesca: “a história da maçã, é pura fantasia; maçã igual àquela, o papai também comia.
Impérios, em sua maioria, abrigaram e adormeceram em recônditos leitos escabrosas convivências, relações de carne e osso, escandalosas folias.
Salomão, célebre pelo princípio da sabedoria, tinha uma particular para si. 360 mulheres, uma para cada dia –ou noite- do ano. Predecessor da união entre as raças vivenciou com a rainha de Sabá, formosura etíope, tórrido período amoroso.
Os imperadores romanos promoviam esbórnias monumentais a lhes servirem de lazer. Agripina, a mãe de Nero, fez sexo com o aloprado imperador. (Essa, nem no BBB.) Naquele império, desenvolveu-se em grande escala a pederastia, notadamente com escravos. Pena que no Senado Romano nenhum ancestral do Bolsonaro tenha tomado assento.
Elizabeth I era chamada a rainha virgem, apenas porque não teve filhos. Entretanto, o poder de sua soberania permitia desfrutar do material masculino disponível na Corte.
Cleópatra, com seu poder de sedução, Julio Cesar e Marco Antonio a tiracolo ou à tira roupa, por pouco não submeteu o extenso império romano.

Quem confiava na força de um outro poder era Cidinha de Ambrósia. Gostava do exercício da libido. Nas festas de Santana, na Fazenda; de São Pedro, no Bairro; do Padroeiro e do Carmo, no Centro; exercia com sofreguidão o lado profano daquelas festividades. Tinha, porém, seus temores. Ao voltar para casa, antes de entrar no quarto, benzia-se diante de uma oleografia da Anunciação na parede da sala e suplicava: “Ó Virgem, vós que concebestes sem pecar, fazei que eu peque sem conceber.



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