Comunidade Portuária de Itapoá.
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Política ...
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
A consciência ambiental de cada um.
V. Dantas
Não que os moradores sejam mais conscientes do que os turistas, mas o ser humano tem esta mania de não cuidar do “terreno do vizinho”. É comum quando estou dirigindo por esta única estrada/avenida, mas precisamente, em Itapoá, ver turistas em seus carros indo às praias e jogando seus lixos, consumidos no carro, pela janela. Latinhas são as campeãs, mas já vi também sacos de salgadinhos e garrafas pet.
Saem sempre de dentro de carros que estão turistas. Não que eles sejam mais inconscientes que os moradores, mas somente o fato de estarem longe de seus lares já se acha no direito de relaxar. Não me admiro se visse o mesmo comportamento de um morador local em outra cidade que esteja como turista. O ser humano tem a mania de achar que somente por estar longe de casa, pode fazer o errado e neste caso, em que a natureza é envolvida, é um erro imperdoável. Pensam localmente, quando a natureza precisa de ações globais.
Claro que existem exceções e, graças a Deus e a natureza agradece, pessoas esclarecidas e com os mesmos modos em qualquer parte do mundo, mas são bem poucas se comparado a urgência de atitudes que o meio ambiente necessita.
Por outro lado, acho que a próxima geração poderá ser mais cuidadosa em relação à natureza. Pelo menos algumas escolas estão correndo atrás do prejuízo e incutindo a preservação e sua importância nos currículos escolares. Informações passadas pela escola e adquiridas por estas crianças estão mudando até a rotina da casa com os pais, que estão “aprendendo” com os filhos.
Uma especialista comentou que a criança reproduz na família o que incorporou na escola; ela tem força em casa, tem ascendência sobre a família, funciona como um “fiscalzinho”. Estas crianças ensinam os pais a reciclar o lixo da família e a economizar água e energia.
São atitudes assim que nos fazem sentir esperança da próxima geração, já que não estão imitando os pais, que deveriam é dar o exemplo, mas aprendendo o certo fora de casa, e trazendo para família. Particularmente acho que poderia ser o contrário e que as crianças deveriam é se preocupar somente em brincar, mas melhor elas do que ninguém, pois são as melhores multiplicadoras de informações essenciais. É uma luz no final do túnel para consciência e futuro da humanidade.
Não que os moradores sejam mais conscientes do que os turistas, mas o ser humano tem esta mania de não cuidar do “terreno do vizinho”. É comum quando estou dirigindo por esta única estrada/avenida, mas precisamente, em Itapoá, ver turistas em seus carros indo às praias e jogando seus lixos, consumidos no carro, pela janela. Latinhas são as campeãs, mas já vi também sacos de salgadinhos e garrafas pet.
Saem sempre de dentro de carros que estão turistas. Não que eles sejam mais inconscientes que os moradores, mas somente o fato de estarem longe de seus lares já se acha no direito de relaxar. Não me admiro se visse o mesmo comportamento de um morador local em outra cidade que esteja como turista. O ser humano tem a mania de achar que somente por estar longe de casa, pode fazer o errado e neste caso, em que a natureza é envolvida, é um erro imperdoável. Pensam localmente, quando a natureza precisa de ações globais.
Claro que existem exceções e, graças a Deus e a natureza agradece, pessoas esclarecidas e com os mesmos modos em qualquer parte do mundo, mas são bem poucas se comparado a urgência de atitudes que o meio ambiente necessita.
Por outro lado, acho que a próxima geração poderá ser mais cuidadosa em relação à natureza. Pelo menos algumas escolas estão correndo atrás do prejuízo e incutindo a preservação e sua importância nos currículos escolares. Informações passadas pela escola e adquiridas por estas crianças estão mudando até a rotina da casa com os pais, que estão “aprendendo” com os filhos.
Uma especialista comentou que a criança reproduz na família o que incorporou na escola; ela tem força em casa, tem ascendência sobre a família, funciona como um “fiscalzinho”. Estas crianças ensinam os pais a reciclar o lixo da família e a economizar água e energia.
São atitudes assim que nos fazem sentir esperança da próxima geração, já que não estão imitando os pais, que deveriam é dar o exemplo, mas aprendendo o certo fora de casa, e trazendo para família. Particularmente acho que poderia ser o contrário e que as crianças deveriam é se preocupar somente em brincar, mas melhor elas do que ninguém, pois são as melhores multiplicadoras de informações essenciais. É uma luz no final do túnel para consciência e futuro da humanidade.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
E lá se foi Joãozinho Trinta e os Meninos da Vila
V.Dantas
E lá se foi Joãozinho Trinta assim como também o Tri dos Santistas
Joãozinho Trinta dizia: “O povo gosta de luxo. “Quem gosta de miséria é intelectual”.
Na citação de Joãozinho Trinta, caso fossemos adaptá-la a Itapoá, poderíamos tranquilamente afirmar que o carnavalesco estava apontando as melhorias, tão necessárias e primárias, que a maioria da população da região almeja. Todos, pelo menos os que moram aqui em todas as estações do ano, desejam pavimentação, saneamento básico, saúde, melhoras na infra-estrutura urbana, oportunidades de emprego e estudo. Enfim tudo que todos querem, mesmo sem muitos admitirem. Mas há o outro lado. Existe àqueles que “moram” aqui em Itapoá , enquanto o sol brilhar no verão, que admiram e exaltam a vida simples caiçara.
Mas, e se chover? Não tem problema, é chuva de verão. Mas, e a lama que ficou na rua? Não tem problema, é o preço da vida natural. Mas e quem convive com isso todo o ano? Não esquenta, eles dão um jeito. Afinal, que bonitinho assistir essa vida caiçara, pés descalços, ruas de terra, praias desertas . A admiração dos forasteiros, em nossa falta do básico em infra estrutura, irritaria Joãozinho.
Pode ser também, que o nosso artista se referiu a instalação do Porto. Por que não? Talvez ele quisesse dizer que o povo quer emprego, oportunidade de crescer. E que muitos estariam sendo “massa de manobra”, usados por intelectuais de revista, políticos, entre outros, que apreciam a vida pacata e estagnada em vários pontos deste nosso Litoral .
Claro, sei que tudo é interligado. Que vivemos em mundo holístico. Sei que não dá para todos serem chefes. Não dá para todos serem “bem de vida”. Pois para isso, precisaria de coisas que já não acredito mais que irão ocorrer, como por exemplo, a igualdade social. Afinal, se todos forem o topo, quem está sustentando a base? Porém, antes da pirâmide de nossa sociedade, em que todos estão inseridos, há outra, individual, que aponta necessidades para auto-realização.
Não tenho todas as respostas, mas sei que não podemos fingir que não vemos a vontade de uma população, que é legitima, em querer ver o retorno de seus impostos, de seu voto e de sua esperança no que foi prometido. Precisamos nos importar com o próximo. Se para eu viver, é preciso reduzir outros o que realmente preciso é reorganizar o modus vivendi. Para isso, o homem do século XXI precisa refletir. Por isso, a perda deste fim de semana não foi a dos Meninos da Vila, mas de mais um homem, de poucos hoje em dia, que refletia o que pensava.
E lá se foi Joãozinho Trinta assim como também o Tri dos Santistas
Joãozinho Trinta dizia: “O povo gosta de luxo. “Quem gosta de miséria é intelectual”.
Na citação de Joãozinho Trinta, caso fossemos adaptá-la a Itapoá, poderíamos tranquilamente afirmar que o carnavalesco estava apontando as melhorias, tão necessárias e primárias, que a maioria da população da região almeja. Todos, pelo menos os que moram aqui em todas as estações do ano, desejam pavimentação, saneamento básico, saúde, melhoras na infra-estrutura urbana, oportunidades de emprego e estudo. Enfim tudo que todos querem, mesmo sem muitos admitirem. Mas há o outro lado. Existe àqueles que “moram” aqui em Itapoá , enquanto o sol brilhar no verão, que admiram e exaltam a vida simples caiçara.
Mas, e se chover? Não tem problema, é chuva de verão. Mas, e a lama que ficou na rua? Não tem problema, é o preço da vida natural. Mas e quem convive com isso todo o ano? Não esquenta, eles dão um jeito. Afinal, que bonitinho assistir essa vida caiçara, pés descalços, ruas de terra, praias desertas . A admiração dos forasteiros, em nossa falta do básico em infra estrutura, irritaria Joãozinho.
Pode ser também, que o nosso artista se referiu a instalação do Porto. Por que não? Talvez ele quisesse dizer que o povo quer emprego, oportunidade de crescer. E que muitos estariam sendo “massa de manobra”, usados por intelectuais de revista, políticos, entre outros, que apreciam a vida pacata e estagnada em vários pontos deste nosso Litoral .
Claro, sei que tudo é interligado. Que vivemos em mundo holístico. Sei que não dá para todos serem chefes. Não dá para todos serem “bem de vida”. Pois para isso, precisaria de coisas que já não acredito mais que irão ocorrer, como por exemplo, a igualdade social. Afinal, se todos forem o topo, quem está sustentando a base? Porém, antes da pirâmide de nossa sociedade, em que todos estão inseridos, há outra, individual, que aponta necessidades para auto-realização.
Não tenho todas as respostas, mas sei que não podemos fingir que não vemos a vontade de uma população, que é legitima, em querer ver o retorno de seus impostos, de seu voto e de sua esperança no que foi prometido. Precisamos nos importar com o próximo. Se para eu viver, é preciso reduzir outros o que realmente preciso é reorganizar o modus vivendi. Para isso, o homem do século XXI precisa refletir. Por isso, a perda deste fim de semana não foi a dos Meninos da Vila, mas de mais um homem, de poucos hoje em dia, que refletia o que pensava.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Adicional de Risco
Adicional de Risco
Para ter acesso ao livro Adicional de Risco você deverá clicar aqui. OS TERMINAIS DE CONTÊINERES Não há dúvidas de que o contêiner é atualmente a majestade da logística mundial. A ABRATEC é a entidade que representa terminais especializados, operados por empresas privadas, responsáveis pela movimentação de 98% (noventa e oito por cento) dos contêineres que transitam nos portos brasileiros. Suas empresas afiliadas, desde o início da privatização dos serviços portuários, já investiram em seus terminais de contêineres US$ 1,5 bilhão (hum bilhão e quinhentos milhões de dólares) em obras civis (construção e ampliação de berço de atracação e de pátio), na aquisição de modernos equipamentos, em tecnologia de informação para controles adequados e na especialização de mão de obra. No ano de 2009 serão investidos mais US$ 200 milhões (duzentos milhões de dólares) para continuar a inserção do Brasil no mercado mundial de movimentação de contêineres. Também merece registro a abertura de capital de empresas operadoras de terminais, afiliadas à ABRATEC, resultando na captação de recursos no valor deR$ 2,5 bilhões (dois bilhões e quinhentos milhões de reais) – na sua maior parte provenientes do exterior – que estão sendo aplicados na continuação da expansão da movimentação de contêineres nos terminais em benefício da atividade portuária e do comércio exterior brasileiro. Como não poderia deixar de ser, o resultado tem sido a movimentação crescente de contêineres nos portos brasileiros, tendo o país atingido 4.518.834 (quatro milhões, quinhentos e dezoito mil, oitocentos e trinta e quatro) unidades em 2008. Os terminais de contêineres não produzem bons resultados apenas para os agentes econômicos da cadeia logística nacional. Existem outros beneficiários, principalmente, no que se refere aos efeitos sociais, já que os terminais de contêineres geram atualmente 8.100 (oito mil e cem) empregos diretos, além de proporcionarem a oportunidade de trabalho a expressivo contingente de trabalhadores avulsos. Nesse contexto, a ABRATEC, por meio do seu Grupo Jurídico, elaborou o presente trabalho para oferecer subsídios, que envolvem o tema adicional de risco. Com essa iniciativa, a ABRATEC espera enriquecer a discussão, considerando as particularidades do trabalho e do direito portuário brasileiro. |
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Terceira maior operadora de contêiner do mundo assina com o Porto do Recife
Noticiário cotidiano - Portos e Logística | |
Qua, 23 de Novembro de 2011 09:03 | |
O Porto do Recife e a Gulftainer Brasil assinam nesta sexta-feira o documento de qualificação da empresa de logística como operadora portuária do porto recifense. A Gulftainer, empresa dos Emirados Árabes, é a terceira maior operadora de contêiner do mundo e escolheu Pernambuco e o Porto do Recife com entrada para o mercado brasileiro. A solenidade acontece no final da manhã de hoje, no auditório do Porto do Recife. Após a coletiva, haverá o desembarque de dois guindastes, modelo MHC. O maquinário pertencente à Gulftainer será utilizado ainda em dezembro para movimentar contêiner e outras cargas. Fonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR |
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Santos sofre com a falta de mão de obra qualificada.
Noticiário cotidiano - Portos e Logística |
Ter, 22 de Novembro de 2011 09:29 |
Leonardo Menezes da Silva teve uma carreira bem-sucedida até aqui. Em seis anos, passou de analista de controladoria a gerente da área no Terminal para Contêineres da Margem Direita do Porto de Santos (Tecondi), e teve o salário multiplicado por onze vezes no período. Silva não revela números absolutos. Mas, de acordo com a última pesquisa do site de classificados de vagas e currículos Catho, o salário médio para o cargo na Baixada Santista é de R$ 9.712,00. Na grande São Paulo, gira em torno de R$ 13.422,00. A rápida escalada do executivo de 34 anos é um retrato do atual momento da mão de obra no maior porto do país: quem tem qualificação adequada, tem chances reais de crescer. O problema é que pouca gente está devidamente preparada como Silva, que é formado em ciências contábeis, tem MBA em gestão portuária e atualmente conclui um segundo, em finanças e controladoria. Segundo empresários ouvidos pelo Valor, o porto de Santos vive um apagão de mão de obra. A carência é para todo tipo de profissional - do mais qualificado a técnicos de mecânica e elétrica. Essa realidade tem levado a uma disputa acirrada entre as empresas, que lançam mão de inúmeros programas de capacitação e benefícios financeiros para fidelizar talentos, numa estratégia que atrai profissionais de outros países. Dos novos onze portêineres da Tecon Brasil, somente oito puderam operar devido à falta de profissionais "Isso é geral em função do aquecimento da economia e dos baixos níveis de capacitação e treinamento. Agora, se em atividades clássicas como engenharia o país já tem escassez grande, imagina num setor que exige um conhecimento ainda mais específico como o portuário", pondera o diretor de logística e supply chain no Brasil da consultoria Ernst & Young, Leonardo Lacerda. Para diminuir o fosso entre demanda e oferta, os terminais passaram a investir não só na formação dos profissionais de que necessitam, mas também em mão de obra excedente. Assim, formam contingente para abastecer um mercado hoje restrito - e, de quebra, diminuir o assédio do vizinho. A Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra) está finalizando uma pesquisa salarial do mercado. O objetivo é saber quanto cada empresa está pagando pelo profissional. "Não adianta ficar leiloando o funcionário. Quem perde é o porto, é a carga", afirma o secretário-executivo Matheus Miller. Neste ano, os terminais de contêineres estão pelo menos duplicando os investimentos em programas de formação. O Tecondi está ampliando em 270% o aporte, ritmo que será mantido em 2012, afirma o diretor comercial Luiz Araújo. Para ele, porém, o trabalhador não busca só o melhor salário. Ter perspectivas dentro da companhia pesa na decisão do funcionário. Hoje, 86% dos cargos de direção no Tecondi são ocupados por profissionais que vieram da base. "Isso gera um valor agregado inestimável para a empresa", diz Araújo. A escassez em Santos é mais nítida no setor de contêineres, nicho com alto nível de automação e cuja movimentação cresce a dois dígitos sobre uma base já muito alta. Soma-se a isso a entrada em operação de duas novas empresas até 2013, criando 2,7 mil empregos diretos. "Antigamente a gente disputava mercado e capital. Hoje disputamos mercado, capital e arduamente mão de obra", afirma o presidente da Santos Brasil, Antônio Carlos Sepúlveda. Em 2009, o Tecon Santos - terminal da Santos Brasil - perdeu 30% de produtividade por falta de gente. Dos novos onze portêineres (pórticos sobre rodas que deslocam o contêiner entre o navio e o cais), somente oito puderam operar devido à inexistência de mão de obra para comandá-los. "Estamos assistindo a uma movimentação horizontal inclusive para outras indústrias, especialmente a química", diz Sepúlveda. No total das atividades, o deficit de pessoal no Tecon Santos naquele ano foi de 450 pessoas. A solução foi ampliar os treinamentos internos e o aporte em capacitação nas cinco empresas que compõem o grupo. Em 2010, a Santos Brasil investiu R$ 1,3 milhão e realizou 82 mil horas de treinamento. Neste ano, até o mês de julho os investimentos em pessoal chegaram a R$ 2,3 milhões, aumento de 77%, e foram ministradas 51% horas a mais do que no ano passado todo. Entre as ações realizadas estão: programas de idiomas, desenvolvimento de lideranças, capacitação operacional e treinamentos legais. O volume de contratação também aumentou. Os 673 funcionários admitidos até julho já ultrapassam o contingente do mesmo período de 2010. Somente o recrutamento no Tecon Santos aumentou 82,5%, com a admissão de 376 pessoas. A mobilidade também vem crescendo. Foram promovidos 376 funcionários em todo o grupo, aumento de 44% sobre o mesmo intervalo de 2010. No Tecon Santos, 275 pessoas ascenderam, alta de 195,6%. O grupo Libra está duplicando o volume de investimentos previsto para treinamento em 2012. Hoje a companhia ministra cursos de operadores de máquina, motoristas e técnico de manutenção de equipamentos. Em 2012, terá início um treinamento de formação de profissionais na área de planejamento. Mas a capacitação não anda sozinha. "Nos estruturamos muito mais fortemente do ponto de vista de remuneração, cuidando para oferecer um salário competitivo. Entramos com PPR (programa de participação nos resultados) e, no caso dos gerentes, também com remuneração variável", afirma a diretora de RH e sustentabilidade, Claudia Falcão. As ações incluem ainda mudanças no clima organizacional. A meta é fazer com que trabalhar na Libra seja uma "escolha preferencial", diz. O pacote tem atraído gente de fora. Recentemente um candidato uruguaio teve o melhor desempenho na seleção para uma vaga de nível gerencial. Claudia ressalta não achar que se trate de uma tendência de importação de mão de obra. "Especificamente no nosso caso, foi uma questão pontual." Mas para o diretor de novos negócios da Strong Educacional Esags (instituição conveniada da FGV), Fábio Ribeiro, o caminho já está aberto. "Muitos profissionais estrangeiros que trabalham em portos de outros países vêm atuar no Brasil para complementar esse quadro". A Esags, por exemplo, receberá 25 executivos angolanos das áreas de portos, comércio exterior e petróleo para fazer um curso de complementação em pós-graduação em Santos. Será a primeira de cinco turmas que devem vir ao Brasil ao longo dos próximos cinco anos. É gente com potencial para disputar vagas com brasileiros, principalmente devido à proximidade cultural (mesmo idioma). Para Ribeiro, existe contingente de mão de obra local, mas faltam talentos. "Hoje, cerca de 4 mil pessoas se formam por ano nas universidades da região em cursos superiores de porto, logística, comércio exterior e petróleo. Mas muitos jovens saem da graduação e não tomam a devida atenção da qualidade que o mercado está exigindo", diz. A Abtra está desenvolvendo um trabalho junto à comunidade acadêmica da região para afinar a grade curricular das faculdades às necessidades do mercado. "As pessoas hoje no mercado são treinadas pelas empresas", adverte Matheus Miller. Uma das saídas, cita, seria direcionar o trabalho de conclusão de curso. "O setor precisa de soluções e estudos". A iniciativa envolverá a criação de uma espécie de selo de qualidade Abtra. Fonte:Valor Econômico/ Fernanda Pires | Para o Valor, de Santos |
Setor de navegação perde quase US$ 500 mil com greve no Porto 22/11/2011 - A Tribuna
A greve dos empregados da Codesp, a Autoridade Portuária de Santos, causou um prejuízo de aproximadamente US$ 480 mil ao setor de navegação. O valor é referente às perdas de armadoras e agências de navegação, que tiveram pelo menos 12 navios impedidos de atracar, zarpar ou mudar de berço no cais santista, devido à paralisação de 24 horas dos funcionários da Docas. O protesto deve ser encerrado às 7 horas desta terça-feira.
O cálculo dos prejuízos foi feito com base em dados do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo e do site da Praticagem de Santos.
Em média, a Praticagem realiza 37 manobras por dia. Nesta segunda-feira, conforme apurou A Tribuna, apenas 25 navios haviam sido manobrados até o fechamento da edição.
Segundo o diretor-executivo do Sindamar, José Roque, os prejuízos do Porto podem ser avaliados de acordo com o valor do afretamento das embarcações. Os números variam entre US$ 25 mil e US$ 60 mil, dependendo do tipo de navio. O mínimo, por exemplo, refere-se aos graneleiros. Nos conteineiros, o valor é maior.
Nova greve não é descartada
"A categoria está mostrando ao Governo que não está para brincadeira. A greve de 24 horas está com adesão total". A afirmação é do presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Everandy Cirino dos Santos, feita nesta segunda-feira, durante um balanço da paralisação dos doqueiros.
A paralisação de 24 horas dos cerca de 1.400 doqueiros ocorreu porque a Codesp não cumpriu na íntegra a proposta salarial oferecida em agosto. “Após três meses de promessas, a empresa fala agora que só foi autorizada a liberar o reajuste salarial de 9,6% e que os demais itens da pauta, como auxílio-educação, não foram autorizados pelo Governo”, menciona o sindicalista.
O Departamento Jurídico do sindicato está ingressando com dissídio coletivo contra a Codesp no Tribunal Regional do Trabalho(TRT), em São Paulo.
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