V.Dantas
E lá se foi Joãozinho Trinta assim como também o Tri dos Santistas
Joãozinho Trinta dizia: “O povo gosta de luxo. “Quem gosta de miséria é intelectual”.
Na citação de Joãozinho Trinta, caso fossemos adaptá-la a Itapoá, poderíamos tranquilamente afirmar que o carnavalesco estava apontando as melhorias, tão necessárias e primárias, que a maioria da população da região almeja. Todos, pelo menos os que moram aqui em todas as estações do ano, desejam pavimentação, saneamento básico, saúde, melhoras na infra-estrutura urbana, oportunidades de emprego e estudo. Enfim tudo que todos querem, mesmo sem muitos admitirem. Mas há o outro lado. Existe àqueles que “moram” aqui em Itapoá , enquanto o sol brilhar no verão, que admiram e exaltam a vida simples caiçara.
Mas, e se chover? Não tem problema, é chuva de verão. Mas, e a lama que ficou na rua? Não tem problema, é o preço da vida natural. Mas e quem convive com isso todo o ano? Não esquenta, eles dão um jeito. Afinal, que bonitinho assistir essa vida caiçara, pés descalços, ruas de terra, praias desertas . A admiração dos forasteiros, em nossa falta do básico em infra estrutura, irritaria Joãozinho.
Pode ser também, que o nosso artista se referiu a instalação do Porto. Por que não? Talvez ele quisesse dizer que o povo quer emprego, oportunidade de crescer. E que muitos estariam sendo “massa de manobra”, usados por intelectuais de revista, políticos, entre outros, que apreciam a vida pacata e estagnada em vários pontos deste nosso Litoral .
Claro, sei que tudo é interligado. Que vivemos em mundo holístico. Sei que não dá para todos serem chefes. Não dá para todos serem “bem de vida”. Pois para isso, precisaria de coisas que já não acredito mais que irão ocorrer, como por exemplo, a igualdade social. Afinal, se todos forem o topo, quem está sustentando a base? Porém, antes da pirâmide de nossa sociedade, em que todos estão inseridos, há outra, individual, que aponta necessidades para auto-realização.
Não tenho todas as respostas, mas sei que não podemos fingir que não vemos a vontade de uma população, que é legitima, em querer ver o retorno de seus impostos, de seu voto e de sua esperança no que foi prometido. Precisamos nos importar com o próximo. Se para eu viver, é preciso reduzir outros o que realmente preciso é reorganizar o modus vivendi. Para isso, o homem do século XXI precisa refletir. Por isso, a perda deste fim de semana não foi a dos Meninos da Vila, mas de mais um homem, de poucos hoje em dia, que refletia o que pensava.
E lá se foi Joãozinho Trinta assim como também o Tri dos Santistas
Joãozinho Trinta dizia: “O povo gosta de luxo. “Quem gosta de miséria é intelectual”.
Na citação de Joãozinho Trinta, caso fossemos adaptá-la a Itapoá, poderíamos tranquilamente afirmar que o carnavalesco estava apontando as melhorias, tão necessárias e primárias, que a maioria da população da região almeja. Todos, pelo menos os que moram aqui em todas as estações do ano, desejam pavimentação, saneamento básico, saúde, melhoras na infra-estrutura urbana, oportunidades de emprego e estudo. Enfim tudo que todos querem, mesmo sem muitos admitirem. Mas há o outro lado. Existe àqueles que “moram” aqui em Itapoá , enquanto o sol brilhar no verão, que admiram e exaltam a vida simples caiçara.
Mas, e se chover? Não tem problema, é chuva de verão. Mas, e a lama que ficou na rua? Não tem problema, é o preço da vida natural. Mas e quem convive com isso todo o ano? Não esquenta, eles dão um jeito. Afinal, que bonitinho assistir essa vida caiçara, pés descalços, ruas de terra, praias desertas . A admiração dos forasteiros, em nossa falta do básico em infra estrutura, irritaria Joãozinho.
Pode ser também, que o nosso artista se referiu a instalação do Porto. Por que não? Talvez ele quisesse dizer que o povo quer emprego, oportunidade de crescer. E que muitos estariam sendo “massa de manobra”, usados por intelectuais de revista, políticos, entre outros, que apreciam a vida pacata e estagnada em vários pontos deste nosso Litoral .
Claro, sei que tudo é interligado. Que vivemos em mundo holístico. Sei que não dá para todos serem chefes. Não dá para todos serem “bem de vida”. Pois para isso, precisaria de coisas que já não acredito mais que irão ocorrer, como por exemplo, a igualdade social. Afinal, se todos forem o topo, quem está sustentando a base? Porém, antes da pirâmide de nossa sociedade, em que todos estão inseridos, há outra, individual, que aponta necessidades para auto-realização.
Não tenho todas as respostas, mas sei que não podemos fingir que não vemos a vontade de uma população, que é legitima, em querer ver o retorno de seus impostos, de seu voto e de sua esperança no que foi prometido. Precisamos nos importar com o próximo. Se para eu viver, é preciso reduzir outros o que realmente preciso é reorganizar o modus vivendi. Para isso, o homem do século XXI precisa refletir. Por isso, a perda deste fim de semana não foi a dos Meninos da Vila, mas de mais um homem, de poucos hoje em dia, que refletia o que pensava.
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