Comunidade Portuária de Itapoá.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lavagem cerebral




Por: Virgilio Dantas

Sou pela teologia da libertação, por isso, desconfio que religiosidade demais seja pura farsa, sobretudo as práticas que fazem “lavagem cerebral” e se afortunam. Comparo um fanático religioso, que tenta vender sua crença, a um bêbado de “boteco” de quinta, que bebe além do juízo, não sabe se controlar. Acredito ser, o fanático religioso que fala muito em Jesus, em Deus e não cumpre à risca seus mandamentos, nem com a própria família, um dos maiores charlatões. Nada contra a fé e o dogmatismo, mas quando o fanático religioso tenta impor seu caminho, como se esse fosse o melhor para todos, precisamos levá-lo ao médico, para tratamento psiquiátrico. Cada seguidor ou não, sabe onde o calo aperta. Os exageros da fé transformam qualquer adepto em pessoa chata. Charlatanismo religioso que inculca de forma quase agressiva, a alguém que não deseja a prática, deveria ser considerado crime por tentativa de aliciamento religioso. A lei deveria ser mais rigorosa contra as crenças e suas instituições barulhentas, que incomodam outras pessoas. Não estamos falando da prática religiosa em que cada indivíduo procura uma paz de espírito, mas sim dos que se entregam de maneira doentia. A indústria religiosa gera rios de dinheiro. “As sagradas” práticas religiosas vendem de tudo não por causa da fé e sim por causa dos dividendos financeiros. Temos exemplos de festas e templos religiosos onde a fé só aparece para os holofotes da mídia. Uns fé demais, outros, fé de menos, isso é perfeitamente normal nesta moderna conjuntura, mas desde que cada um siga seu rumo e não tente nada por meio de arrogo e maus agouros. Deus é igual para todos, desde que cada um seja honesto consigo e com os outros.

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